O evento reuniu palestras, rodas de conversa e momentos de autocuidado, oferecendo apoio emocional e reconhecimento a mulheres que enfrentam os desafios de criar filhos com necessidades especiais
“É essencial ser e se sentir acolhida.” A frase da mãe Ana Calixto traduz o sentimento de muitas mulheres que participaram, no dia 28 de maio, do 1.º Encontro de Mães Atípicas, promovido pela Secretaria da Mulher e da Família (Semfa), em Sorriso. Mãe de um menino de 12 anos diagnosticado com autismo e dislexia, Ana compartilhou sua jornada de descobertas e desafios. “Antes do diagnóstico, eu via as crises como birra. Depois, tudo mudou. Meu filho ou a ser assistido, mas eu não. Agora, com o apoio do projeto Sonho Meu, ei a entender que preciso cuidar de mim para cuidar dele”, relatou emocionada.
O encontro reuniu palestras, rodas de conversa e atividades de autocuidado, proporcionando um momento de troca e valorização. À frente da ação, a primeira-dama e secretária da Semfa, Mara Fernandes, ressaltou o objetivo de homenagear essas mães que dedicam suas vidas aos filhos com necessidades específicas. “Elas lutam diariamente e também precisam ser cuidadas”, afirmou.
Durante o evento, a adjunta da pasta, Ana Paula Carvalho, lembrou que a programação especial de maio foi pensada para todas as mães, com um encerramento voltado às “mais do que especiais”. A secretária-adjunta de Assistência Social, Rejane Reis, também participou e destacou a beleza e os desafios da maternidade atípica.
O termo “mãe atípica” tem ganhado visibilidade ao nomear mulheres que vivem uma maternidade marcada por cuidados especiais, sejam relacionados a diagnósticos clínicos ou realidades desafiadoras, como a criação solo. Iniciativas como esta buscam ampliar o acolhimento e dar visibilidade a essas histórias de amor, força e superação.
